Relações entre imagem corpórea e o desenvolvimento
da identidade sexual e social
Por Rodrigo Sartorio e Analice Stefanello
1 Imagem corpórea
Uma
das principais marcas da adolescência é o estirão do crescimento que promove a
perda relativa da identidade corpórea. Temos no córtex cerebral dois mapas
somatotópicos (figura 1), mapas no cérebro da topografia do nosso corpo. Quando
o corpo muda muito rápido o cérebro demora a ajustar a ideia que faz dele e
consequentemente ocorrem os conhecidos desastres, como derrubar algo na mesa do
jantar, pois o cérebro comanda um braço e uma mão maiores do que os
representados por ele, assim é natural esses percalços motores no dia a dia dos
jovens. O andar desajeitado de muitos adolescentes, e a postura por vezes arqueada
de gente que cresce rápido e vertiginosamente também são característicos deste
momento do desenvolvimento. De forma similar as mulheres grávidas esbarram frequentemente
o ventre nos objetos e móveis, pois a representação do ventre na mente é
diferente da extensão e formato do mesmo. Como diz a música “Não vou me
adaptar” dos Titãs: “Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia, no espelho esta
cara não é minha, mas é quando eu me olhei achei tão estranho, a minha barba
estava ‘deste’ tamanho”.
FIGURA 1 – a. mapa somatotópico sensorial b. mapa
somatotópico motor, mostrando as projeções das diferentes áreas primárias das
sensibilidades gerais e do córtex motor primário (execução motora).
FONTE: Modificado de KANDEL, Eric, SCHWARTZ, James e JESSELL, Thomas. Princípios da neurociência. São Paulo:
Manole, 2003. p.344.
Isso
também explica em grande medida o porquê de adolescentes baterem as portas e
terem comportamentos abruptos, após uma discussão grave em casa ou na sala de
aula. Pais e professores poderiam interpretar isso como sinal de afronta, e
geralmente, se torna afronta quando encarado como tal. Imagine um contexto de
sala de aula onde há uma situação de estresse (os hormônios do estresse como a
epinefrina – novo nome dado à adrenalina – aumentando o tônus muscular, os
batimentos cardíacos e a respiração), em que o adolescente tem braços mais
longos e mais fortes do que o cérebro controla, o aluno é convidado a se
retirar de sala por indisciplina e bate a porta com muita força. O professor pode
considerar isso como um ato de violência ou, inversamente, imaturidade física,
e dependendo da interpretação do professor ou do quanto isso já foi discutido
em sala, pode significar uma ou outra coisa.
A grande maioria das agressões do bullying
relaciona-se a algum aspecto da imagem corpórea, dos trejeitos engraçados ou
afeminados nos meninos e masculinizado nas meninas, ou ainda, de problemas
relacionados à obesidade, anorexia, ou falta de habilidades físicas. Um aspecto
importante para educadores físicos, nas disciplinas de artes (tanto plásticas,
visuais e cênicas), bem como, em literatura e línguas é o exercício das
habilidades cinestésicas e construção apropriada da imagem corpórea. Através da
exploração e aquisição de conhecimentos relacionados à cultura corporal
aprende-se a intenção de expressões e comunicação por meio dos gestos e ações
motoras. Atividades artísticas e rítmicas, conhecimentos em anatomia e
fisiologia e participação em jogos motores também contribuem na construção da
auto-imagem, bem como, essas experiências podem auxiliar nas condutas
relacionadas com a imagem corpórea própria ou no julgamento do outro.
Na adolescência, onde o esquema corporal e a
identidade corpórea são fatores que geram muitos conflitos, existem maneiras
interessantes de se reorganizar o mapa do corpo no cérebro.
Inicialmente, alguns exercícios e treinos
relacionados à psicomotricidade global (correr, saltar, nadar) e fina (falar,
escrever, desenhar, digitar) podem e devem ser desenvolvidos. Adolescentes
adeptos de esportes com regularidade e/ou que tocam algum instrumento musical
irão superar esta perda da identidade corpórea mais rapidamente, pois o cérebro
promove com maior sintonia e agilidade o ajuste das representações que realiza
do corpo. Ao chutar uma bola no futebol, rebater uma bola de vôlei, fazer um
drible ou tocar bateria faz-se necessário ter noção da extensão dos membros e
saber a força e direção do movimento, importante para que as partes do corpo
necessárias para tais habilidades sejam utilizadas com precisão.
O uso de espelhos é outra maneira interessante na
reorganização dos mapas somatotópicos, o que constitui importante motivo pelo
qual adolescentes despendem tanto tempo no banheiro, local da casa que
geralmente tem espelho privilegiado; atividades físicas (não necessariamente
esportes), e a combinação destes dois, atividade física em frente a espelhos
(por que será que as academias são tão ricas em espelhos?) será de grande valia. Portanto,
o comportamento corriqueiro de se prostrar na frente do espelho verificando
cada pedaço do rosto e do corpo, os meninos verificando a espessura e rigidez
dos músculos e as meninas atestando o formato e tamanho dos seios, pernas e
nádegas, e ambos os sexos olhando muito o rosto, agora um pouco transformado e
muitas vezes com as famigeradas espinhas e cravos que tanto mal fazem para a
autoestima já ferida de um corpo que não é mais o de criança, mas que tampouco
é de um adulto; corpo e mente em transformação radical.
Escutar música em alto volume, além de ativar a
circuitaria do prazer (Herculano-Houzel, 2005) também permite uma reorganização
da imagem corpórea. Não só escutamos com as orelhas, mas as ondas sonoras se
chocam contra cada pedacinho de nosso corpo, o que gera um “escutar tátil”. Por
exemplo, quando dançamos, as ondas sonoras da música estimulam os receptores
táteis, propiciando uma idéia do corpo, e quando dançamos é como se
recolhêssemos ondas sonoras com as extremidades de nosso corpo, o que promove
alterações no mapa somatotópico. Imagine agora a combinação de música alta com
a dança. Nas academias sempre está presente a música durante os exercícios, e também,
em muitas atividades cotidianas como a faxina de nossos lares, tem de ter
“aquela” música de fundo para o varrer, o passar o pano, cozinhar.
Há outras atividades, comuns nos namoros da
adolescência, que ajudam no ajuste do esquema corporal, ao mesmo tempo em que
definem a identidade sexual e social. Aqueles “amassos”, “agarros” e beijos
nestes namoros, além de estimular o sistema de recompensa do cérebro, propiciam
o ajuste, porque utilizam toda a ideia do corpo, conhecendo-se e conhecendo o
corpo e os desejos do outro.
O
ajuste do cérebro aos novos corpos é condição fundamental para a constituição
da identidade sexual assim como social. Cérebros e corpos em sintonia permitem
que o adolescente saiba o que é melhor para si, bem como, para sua sexualidade
e seu contexto social.
2. Identidade sexual
Portanto, nossa discussão nos remete a outro ponto
importante: a questão da identidade sexual, a formação de uma sexualidade, que
tem início nos primeiros anos de vida e será desenvolvida ao longo de
praticamente toda a existência do sujeito. Os estigmas e estereótipos criados
acerca da sexualidade, e de comportamentos ditos “masculinos” e “femininos”
figuram entre causas do bullying e de transtornos de humor e personalidade.
Muitos dos preconceitos relacionados à sexualidade são perpetuados pelos
próprios pais e educadores. Desde a pré-escola, ouve-se dizer que meninos devem
brincar de carrinhos e meninas de bonecas, meninos não cozinham, meninas não
jogam bola. Estes padrões de comportamento se estabelecem no cérebro desde
tenra idade sendo que as preferências por padrões de objetos também são
atávicas, ou seja, estão marcadas de forma indelével na arquitetura dos
cérebros humanos.
A Psicologia Evolucionista tem oferecido respostas a
muitos dos comportamentos humanos, realizando uma mediação entre aqueles traços
humanos herdados e impressos na arquitetura de nossos cérebros e mentes e
aquilo que nos é oferecido na forma de aprendizagem, relativizando a origem dos
comportamentos como uma interação entre o biológico e o social, histórico e
cultural. Nas palavras de Queiroz (2009), somos biologicamente culturais. Esta
tendência tem ganhado destaque no mundo nos últimos 30 anos, e no Brasil
existem grupos de pesquisa nas mais variadas instituições de ensino superior
que se organizaram e publicaram em 2009 um livro básico desta disciplina,
denominado Fundamentos de Psicologia: Psicologia Evolucionista, organizado
pelas Professoras Maria Emilia Yamamoto e Ema Otta. Há uma explicação para o
desenvolvimento de preferências relacionadas ao gênero, bastante aceita e com
evidências científicas que utilizaram a Psicologia Evolucionista como base.
Para
ilustrar como os aspectos evolutivos poderiam predispor a comportamentos e
preferências relativos à sexualidade, as pesquisadoras Gerianne Alexander e
Melissa Hindes (2002) usaram macacos velvets (Cercopithecus aethiops sabaeus) em experimento que machos e fêmeas
eram submetidos a duas categorias de objetos para brincarem: brinquedos ditos
“masculinos” e “femininos”. Estes animais não são influenciados pelo aspecto
cultural, nem passam por um processo educacional como os humanos, que seriam
reforçadores das preferências por brinquedos e muito menos eles podem
apresentar um entendimento de suas identidades de gêneros, apenas podemos dizer
que tais preferências evidenciam que cérebros de primatas desenvolveram
sistemas de reconhecimento especializados para categorias de objetos que tenham
valor adaptativo, como expressões faciais das emoções. No estudo, “meninos”
velvet despenderam mais tempo com bolas e carrinhos de polícia, pois apresentam
um padrão de deslocamento semelhante ao de uma caça. As “meninas” velvets
permaneceram mais tempo em contato com brinquedos ditos “femininos” como
bonecas e panelas, pois as bonecas para as fêmeas velvets representariam
filhotes a serem cuidados e as panelas poderiam significar bons recipientes
para coletar e armazenar frutos, brotos e sementes.
A sexualidade humana e as preferências relacionadas
a esta sexualidade também estariam determinadas por aspectos inatos, mas
moldadas pela experiência, aprendizagem e cultura. A maneira como nossos
cérebros evoluíram no ambiente ancestral primitivo teria ocorrido a partir de
sociedades caçadores-coletoras, com uma divisão sexual do trabalho, em que as
mulheres seriam responsáveis pela coleta de frutos, brotos e sementes, e pelos
cuidados iniciais com as crias. Os homens seriam responsáveis pela caça e pela
segurança do bando.
Portanto, para coletar frutos, brotos e sementes, os
cérebros de mulheres teriam sido selecionados para distinguir, com mais
sofisticação, cores e texturas (pergunte a uma mulher a diferença entre tons de
rosa, ou ainda a diferença entre um tom pastel e o bege, depois faça a mesma
pergunta a um homem e veja os resultados – homens têm mais dificuldade em
diferenciar e nominar estas cores). As mulheres também usam mais seus
hemisférios cerebrais esquerdos em termos de habilidades lingüísticas e são
mais cuidadosas e responsíveis aos filhos, pois além de cuidarem da cria,
mantinham um amplo repertório de vocalizações para descrever frutos, brotos e
sementes e para o cuidado cooperativo dos filhotes, bem como ensinarem a
linguagem aos filhotes.
Para a caça e segurança do grupo outras habilidades
cognitivas foram mais importantes nos homens, como por exemplo, saber se guiar
no ambiente (homens são bons leitores de mapas) ou ainda, saber se esquivar e
calcular a distância entre objetos (a baliza para estacionar automóveis).
Ainda, para a segurança do bando, meninos costumam se exercitar mais em
atividades que simulam a luta, bem como é mais difícil dois amigos brigarem de
forma ruidosa, pois a briga entre dois homens deve ser mais ritualística, pois
os custos de ferimentos e mesmo morte são maiores do que nas meninas.
E o futebol? A caça tem um padrão de deslocamento
semelhante a uma bola, que quando tirada da inércia, se desloca sozinha, muito
semelhante a uma lebre, tapiti ou tatu, um jogo de futebol mimetiza uma caçada.
Por este motivo meninos preferem brincar com carrinhos e bolas, enquanto
meninas preferem brincar de bonecas, casinha e panelas (que seriam nos
contextos primitivos belos utensílios para carregar frutos, brotos e sementes,
objetos pequenos e em grande quantidade, e nada a ver com contextos machistas
de cozinha e fogão).
Pois bem, explicadas as diferenças entre cérebro de
meninos e meninas, vamos aos questionamentos: mulheres dirigem automóveis?
Porque elas não podem brincar de carrinho, ou jogar futebol (atividades ditas
masculinas)? Meninos são, na atualidade, importantes enquanto cuidadores dos
filhotes, devido à conquista do mercado de trabalho pelas mulheres desde a
revolução industrial, porque não podem brincar de boneca? E o cérebro de ótimos
literatos como Machado de Assis, Eça de Queiroz, João Ubaldo Ribeiro, para citar
os de Língua Portuguesa. Estes grandes nomes da literatura apresentavam um
padrão cognitivo muito feminino, ou como explicar a descrição rica de uma
personalidade feminina como Capitu, em Dom Casmurro. Nem por isso nosso Machado
de Assis tinha orientações homossexuais (ao menos esta tendência não está
escrita em suas biografias) e era um homem apaixonado por sua Carolina Augusta
Xavier de Novais (temos um soneto inteiramente escrito para ela, “A Carolina”,
uma despedida, um réquiem para a mulher com quem teve uma bela vida conjugal
por 35 anos).
Os padrões ditos femininos e masculinos estão de
certa maneira inscritos em nosso repertório comportamental, mas nem por isso
devemos nos limitar a eles, pois são apenas facetas de muitos padrões, e um
rapaz mais sensível, indiferente de sua orientação sexual, pode ser antes de
tudo um ótimo escritor, músico, ou pintor, saber escolher as cores de maneira
diferenciada, como um Van Gogh ou um Monet. Uma menina pode ter padrões mais
masculinos em termos de habilidades motoras e se destacar no futebol, (nossas
meninas da Seleção Brasileira Feminina de Futebol não são menos femininas por
isso e nem são revestidas com esta ou aquela orientação sexual). Muitos homens
que apresentam orientação homoafetiva têm comportamentos e padrões cognitivos
inteiramente masculinos. Somos acostumados a rótulos e estereótipos, e não
respeitamos as diferenças, bem como os mosaicos de características que um
indivíduo pode ter. Faz-se necessário no processo educacional valorizar o
humano, antes do estereótipo a que pode pertencer, pois podemos estar
desperdiçando um grande talento, restringindo o indivíduo a habilidades que
talvez não sejam as melhores para o sujeito. Os professores devem tomar muito
cuidado no planejamento de suas aulas para não propor atividades que sejam
excludentes ou que propiciem a formação de estereótipos que geralmente fazem
parte do grande grupo de vítimas de bullying no ambiente escolar.
3.
Identidade social
Um dos maiores problemas na adolescência é o fato de
que aquela identificação com o mundo das crianças não existe mais, mas em
alguns momentos, dependendo da ocasião, ainda são tratados e vistos como
crianças. Também não são ainda adultos, mas a vida começa a impor muitas das
coisas próprias de adultos (compromissos, conflitos, busca por um espaço, por
um caminho a seguir). Nesta fase tem-se um misto de corpos e mentes de crianças
e adultos, é uma fase de transição, rica em contradições e dúvidas; de
ambigüidades.
Assim como nos primórdios da humanidade e como em
muitas outras espécies de mamíferos que apresentam um longo período de
desenvolvimento e maturação, os adolescentes necessitam formar seus novos
“bandos”, suas alianças, que poderão durar por uma vida inteira (pense nos seus
grandes amigos e avalie quantos deles você conhece desde a adolescência). Este
é um momento importante de formação mais do que afirmação de identidades, de
identificações.
Escolhemos este ou aquele amigo em decorrência de
alguma faceta semelhante a nós mesmos (preferência por estilo de música, roupa,
ou até mesmo identificação em algum conflito partilhado, como troca constante
de cidade, pais separados, ou ainda, um esporte que praticam juntos). Claro que
nesta fase vivemos muitos experimentalismos, o que também ocorre nas constantes
trocas de amigos, de namorados, namoradas, de grupo.
Mas uma coisa é bem forte, a parceria entre
adolescentes é algo importante, gera segurança, bem-estar social: ter uma turma
é ter o direito de ir e vir, ser convidado para festas, ser popular. Os alunos adoram
a escola, nesta fase, em primeiro momento por este ser um espaço de
socialização, de trocas de experiências (aquelas conversas que tanto atrapalham
a explicação do professor na segunda-feira) ou ainda, o lugar para combinar a
festa do final de semana (aquela conversa que tanto atrapalha a aula na
sexta-feira). Escola é lugar sim de formar alianças estáveis e quanto mais
estimuladoras neste sentido forem, mais seguro e prazeroso será vir para as
mesmas, assim como estudar e ter bom rendimento escolar.
Atividades que envolvem competição necessitam ser
bem planejadas para não excluir o aluno pouco competitivo e com poucas
habilidades esportivas, (vítima potencial de bullying). Gincanas, olimpíadas,
jornadas literárias e científicas, maratonas que propiciem a cooperação entre
os membros dos grupos são atividades que podem oferecer valor positivo da diferença
em termos de habilidades.
Pais e educadores podem unir e maximizar seus
esforços para trabalhar questões relacionadas ao lugar do corpo, ao lugar da sexualidade
e do sexo e ao lugar do adolescente no mundo e tais esforços passam pelo
entendimento das mudanças que ocorrem nesta etapa da vida. Em um mundo de
intolerâncias, de preconceitos e de exacerbação das diferenças, a família e a
escola passam a ser o local mais confiável e seguro para protegermos nossos
filhos e alunos das fontes de violência institucionalizada nas instâncias das
mídias e do mundo do consumo; gente segura de si e do seu lugar no mundo é
gente menos exposta aos riscos e armadilhas de uma sociedade que valoriza cada
dia menos a vida e a formação de suas crianças e adolescentes. Conhecer os
processos e mecanismos de desenvolvimento do corpo e da mente é um primeiro
passo na busca de um futuro mais equânime e libertário.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS:
ALEXANDER, Gerianne M. & HINES, Melissa. Sex
differences in response to children’s toys in nonhuman primates (Cecopithecus aethiops sabaeus). Evolution and Human Behavior
23:467-479, 2002.
HERCULANO-HOUZEL,
S. O cérebro em transformação. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2005.
KANDEL, Eric,
SCHWARTZ, James e JESSELL, Thomas. Princípios da neurociência. São Paulo: Manole, 2003.
QUEIROZ,
R. da S. Agressividade humana: contribuições da Psicologia Evolucionista e da
Antropologia. In: Fundamentos de Psicologia:
Psicologia Evolucionista. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S/A, 2009,
v.único, pp.127-132.
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