domingo, 28 de junho de 2015

Relações entre imagem corpórea e o desenvolvimento da identidade sexual e social

Por Rodrigo Sartorio e Analice Stefanello



1                                  Imagem corpórea

Uma das principais marcas da adolescência é o estirão do crescimento que promove a perda relativa da identidade corpórea. Temos no córtex cerebral dois mapas somatotópicos (figura 1), mapas no cérebro da topografia do nosso corpo. Quando o corpo muda muito rápido o cérebro demora a ajustar a ideia que faz dele e consequentemente ocorrem os conhecidos desastres, como derrubar algo na mesa do jantar, pois o cérebro comanda um braço e uma mão maiores do que os representados por ele, assim é natural esses percalços motores no dia a dia dos jovens. O andar desajeitado de muitos adolescentes, e a postura por vezes arqueada de gente que cresce rápido e vertiginosamente também são característicos deste momento do desenvolvimento. De forma similar as mulheres grávidas esbarram frequentemente o ventre nos objetos e móveis, pois a representação do ventre na mente é diferente da extensão e formato do mesmo. Como diz a música “Não vou me adaptar” dos Titãs: “Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia, no espelho esta cara não é minha, mas é quando eu me olhei achei tão estranho, a minha barba estava ‘deste’ tamanho”.


FIGURA 1 – a. mapa somatotópico sensorial b. mapa somatotópico motor, mostrando as projeções das diferentes áreas primárias das sensibilidades gerais e do córtex motor primário (execução motora).
FONTE: Modificado de KANDEL, Eric, SCHWARTZ, James e JESSELL, Thomas. Princípios da neurociência. São Paulo: Manole, 2003. p.344.

Isso também explica em grande medida o porquê de adolescentes baterem as portas e terem comportamentos abruptos, após uma discussão grave em casa ou na sala de aula. Pais e professores poderiam interpretar isso como sinal de afronta, e geralmente, se torna afronta quando encarado como tal. Imagine um contexto de sala de aula onde há uma situação de estresse (os hormônios do estresse como a epinefrina – novo nome dado à adrenalina – aumentando o tônus muscular, os batimentos cardíacos e a respiração), em que o adolescente tem braços mais longos e mais fortes do que o cérebro controla, o aluno é convidado a se retirar de sala por indisciplina e bate a porta com muita força. O professor pode considerar isso como um ato de violência ou, inversamente, imaturidade física, e dependendo da interpretação do professor ou do quanto isso já foi discutido em sala, pode significar uma ou outra coisa.
A grande maioria das agressões do bullying relaciona-se a algum aspecto da imagem corpórea, dos trejeitos engraçados ou afeminados nos meninos e masculinizado nas meninas, ou ainda, de problemas relacionados à obesidade, anorexia, ou falta de habilidades físicas. Um aspecto importante para educadores físicos, nas disciplinas de artes (tanto plásticas, visuais e cênicas), bem como, em literatura e línguas é o exercício das habilidades cinestésicas e construção apropriada da imagem corpórea. Através da exploração e aquisição de conhecimentos relacionados à cultura corporal aprende-se a intenção de expressões e comunicação por meio dos gestos e ações motoras. Atividades artísticas e rítmicas, conhecimentos em anatomia e fisiologia e participação em jogos motores também contribuem na construção da auto-imagem, bem como, essas experiências podem auxiliar nas condutas relacionadas com a imagem corpórea própria ou no julgamento do outro.  
Na adolescência, onde o esquema corporal e a identidade corpórea são fatores que geram muitos conflitos, existem maneiras interessantes de se reorganizar o mapa do corpo no cérebro.
Inicialmente, alguns exercícios e treinos relacionados à psicomotricidade global (correr, saltar, nadar) e fina (falar, escrever, desenhar, digitar) podem e devem ser desenvolvidos. Adolescentes adeptos de esportes com regularidade e/ou que tocam algum instrumento musical irão superar esta perda da identidade corpórea mais rapidamente, pois o cérebro promove com maior sintonia e agilidade o ajuste das representações que realiza do corpo. Ao chutar uma bola no futebol, rebater uma bola de vôlei, fazer um drible ou tocar bateria faz-se necessário ter noção da extensão dos membros e saber a força e direção do movimento, importante para que as partes do corpo necessárias para tais habilidades sejam utilizadas com precisão.
O uso de espelhos é outra maneira interessante na reorganização dos mapas somatotópicos, o que constitui importante motivo pelo qual adolescentes despendem tanto tempo no banheiro, local da casa que geralmente tem espelho privilegiado; atividades físicas (não necessariamente esportes), e a combinação destes dois, atividade física em frente a espelhos (por que será que as academias são tão ricas em espelhos?) será de grande valia. Portanto, o comportamento corriqueiro de se prostrar na frente do espelho verificando cada pedaço do rosto e do corpo, os meninos verificando a espessura e rigidez dos músculos e as meninas atestando o formato e tamanho dos seios, pernas e nádegas, e ambos os sexos olhando muito o rosto, agora um pouco transformado e muitas vezes com as famigeradas espinhas e cravos que tanto mal fazem para a autoestima já ferida de um corpo que não é mais o de criança, mas que tampouco é de um adulto; corpo e mente em transformação radical.
Escutar música em alto volume, além de ativar a circuitaria do prazer (Herculano-Houzel, 2005) também permite uma reorganização da imagem corpórea. Não só escutamos com as orelhas, mas as ondas sonoras se chocam contra cada pedacinho de nosso corpo, o que gera um “escutar tátil”. Por exemplo, quando dançamos, as ondas sonoras da música estimulam os receptores táteis, propiciando uma idéia do corpo, e quando dançamos é como se recolhêssemos ondas sonoras com as extremidades de nosso corpo, o que promove alterações no mapa somatotópico. Imagine agora a combinação de música alta com a dança. Nas academias sempre está presente a música durante os exercícios, e também, em muitas atividades cotidianas como a faxina de nossos lares, tem de ter “aquela” música de fundo para o varrer, o passar o pano, cozinhar.
Há outras atividades, comuns nos namoros da adolescência, que ajudam no ajuste do esquema corporal, ao mesmo tempo em que definem a identidade sexual e social. Aqueles “amassos”, “agarros” e beijos nestes namoros, além de estimular o sistema de recompensa do cérebro, propiciam o ajuste, porque utilizam toda a ideia do corpo, conhecendo-se e conhecendo o corpo e os desejos do outro.
O ajuste do cérebro aos novos corpos é condição fundamental para a constituição da identidade sexual assim como social. Cérebros e corpos em sintonia permitem que o adolescente saiba o que é melhor para si, bem como, para sua sexualidade e seu contexto social.

2.                       Identidade sexual

               Como notamos no decorrer deste texto, problemas relacionados ao corpo ou ainda à imagem corpórea são fontes de muitas frustrações em adolescentes, ocasionando a baixa autoestima (característica comum entre as vítimas de bullying). É importante que, mesmo o adolescente estando com sobrepeso, ou macérrimo, possa ter uma real noção de seu corpo e sentir-se bem consigo mesmo, e para tanto, deve-se proporcionar espaços e atividades privilegiadas desse aprendizado de si. O sentir-se bem com seu corpo abre caminho para definições posteriores no desenvolvimento do sujeito, de relações sexuais e sociais.
Portanto, nossa discussão nos remete a outro ponto importante: a questão da identidade sexual, a formação de uma sexualidade, que tem início nos primeiros anos de vida e será desenvolvida ao longo de praticamente toda a existência do sujeito. Os estigmas e estereótipos criados acerca da sexualidade, e de comportamentos ditos “masculinos” e “femininos” figuram entre causas do bullying e de transtornos de humor e personalidade. Muitos dos preconceitos relacionados à sexualidade são perpetuados pelos próprios pais e educadores. Desde a pré-escola, ouve-se dizer que meninos devem brincar de carrinhos e meninas de bonecas, meninos não cozinham, meninas não jogam bola. Estes padrões de comportamento se estabelecem no cérebro desde tenra idade sendo que as preferências por padrões de objetos também são atávicas, ou seja, estão marcadas de forma indelével na arquitetura dos cérebros humanos.
A Psicologia Evolucionista tem oferecido respostas a muitos dos comportamentos humanos, realizando uma mediação entre aqueles traços humanos herdados e impressos na arquitetura de nossos cérebros e mentes e aquilo que nos é oferecido na forma de aprendizagem, relativizando a origem dos comportamentos como uma interação entre o biológico e o social, histórico e cultural. Nas palavras de Queiroz (2009), somos biologicamente culturais. Esta tendência tem ganhado destaque no mundo nos últimos 30 anos, e no Brasil existem grupos de pesquisa nas mais variadas instituições de ensino superior que se organizaram e publicaram em 2009 um livro básico desta disciplina, denominado Fundamentos de Psicologia: Psicologia Evolucionista, organizado pelas Professoras Maria Emilia Yamamoto e Ema Otta. Há uma explicação para o desenvolvimento de preferências relacionadas ao gênero, bastante aceita e com evidências científicas que utilizaram a Psicologia Evolucionista como base.
Para ilustrar como os aspectos evolutivos poderiam predispor a comportamentos e preferências relativos à sexualidade, as pesquisadoras Gerianne Alexander e Melissa Hindes (2002) usaram macacos velvets (Cercopithecus aethiops sabaeus) em experimento que machos e fêmeas eram submetidos a duas categorias de objetos para brincarem: brinquedos ditos “masculinos” e “femininos”. Estes animais não são influenciados pelo aspecto cultural, nem passam por um processo educacional como os humanos, que seriam reforçadores das preferências por brinquedos e muito menos eles podem apresentar um entendimento de suas identidades de gêneros, apenas podemos dizer que tais preferências evidenciam que cérebros de primatas desenvolveram sistemas de reconhecimento especializados para categorias de objetos que tenham valor adaptativo, como expressões faciais das emoções. No estudo, “meninos” velvet despenderam mais tempo com bolas e carrinhos de polícia, pois apresentam um padrão de deslocamento semelhante ao de uma caça. As “meninas” velvets permaneceram mais tempo em contato com brinquedos ditos “femininos” como bonecas e panelas, pois as bonecas para as fêmeas velvets representariam filhotes a serem cuidados e as panelas poderiam significar bons recipientes para coletar e armazenar frutos, brotos e sementes.
A sexualidade humana e as preferências relacionadas a esta sexualidade também estariam determinadas por aspectos inatos, mas moldadas pela experiência, aprendizagem e cultura. A maneira como nossos cérebros evoluíram no ambiente ancestral primitivo teria ocorrido a partir de sociedades caçadores-coletoras, com uma divisão sexual do trabalho, em que as mulheres seriam responsáveis pela coleta de frutos, brotos e sementes, e pelos cuidados iniciais com as crias. Os homens seriam responsáveis pela caça e pela segurança do bando.
Portanto, para coletar frutos, brotos e sementes, os cérebros de mulheres teriam sido selecionados para distinguir, com mais sofisticação, cores e texturas (pergunte a uma mulher a diferença entre tons de rosa, ou ainda a diferença entre um tom pastel e o bege, depois faça a mesma pergunta a um homem e veja os resultados – homens têm mais dificuldade em diferenciar e nominar estas cores). As mulheres também usam mais seus hemisférios cerebrais esquerdos em termos de habilidades lingüísticas e são mais cuidadosas e responsíveis aos filhos, pois além de cuidarem da cria, mantinham um amplo repertório de vocalizações para descrever frutos, brotos e sementes e para o cuidado cooperativo dos filhotes, bem como ensinarem a linguagem aos filhotes.
Para a caça e segurança do grupo outras habilidades cognitivas foram mais importantes nos homens, como por exemplo, saber se guiar no ambiente (homens são bons leitores de mapas) ou ainda, saber se esquivar e calcular a distância entre objetos (a baliza para estacionar automóveis). Ainda, para a segurança do bando, meninos costumam se exercitar mais em atividades que simulam a luta, bem como é mais difícil dois amigos brigarem de forma ruidosa, pois a briga entre dois homens deve ser mais ritualística, pois os custos de ferimentos e mesmo morte são maiores do que nas meninas.
E o futebol? A caça tem um padrão de deslocamento semelhante a uma bola, que quando tirada da inércia, se desloca sozinha, muito semelhante a uma lebre, tapiti ou tatu, um jogo de futebol mimetiza uma caçada. Por este motivo meninos preferem brincar com carrinhos e bolas, enquanto meninas preferem brincar de bonecas, casinha e panelas (que seriam nos contextos primitivos belos utensílios para carregar frutos, brotos e sementes, objetos pequenos e em grande quantidade, e nada a ver com contextos machistas de cozinha e fogão).
Pois bem, explicadas as diferenças entre cérebro de meninos e meninas, vamos aos questionamentos: mulheres dirigem automóveis? Porque elas não podem brincar de carrinho, ou jogar futebol (atividades ditas masculinas)? Meninos são, na atualidade, importantes enquanto cuidadores dos filhotes, devido à conquista do mercado de trabalho pelas mulheres desde a revolução industrial, porque não podem brincar de boneca? E o cérebro de ótimos literatos como Machado de Assis, Eça de Queiroz, João Ubaldo Ribeiro, para citar os de Língua Portuguesa. Estes grandes nomes da literatura apresentavam um padrão cognitivo muito feminino, ou como explicar a descrição rica de uma personalidade feminina como Capitu, em Dom Casmurro. Nem por isso nosso Machado de Assis tinha orientações homossexuais (ao menos esta tendência não está escrita em suas biografias) e era um homem apaixonado por sua Carolina Augusta Xavier de Novais (temos um soneto inteiramente escrito para ela, “A Carolina”, uma despedida, um réquiem para a mulher com quem teve uma bela vida conjugal por 35 anos).
Os padrões ditos femininos e masculinos estão de certa maneira inscritos em nosso repertório comportamental, mas nem por isso devemos nos limitar a eles, pois são apenas facetas de muitos padrões, e um rapaz mais sensível, indiferente de sua orientação sexual, pode ser antes de tudo um ótimo escritor, músico, ou pintor, saber escolher as cores de maneira diferenciada, como um Van Gogh ou um Monet. Uma menina pode ter padrões mais masculinos em termos de habilidades motoras e se destacar no futebol, (nossas meninas da Seleção Brasileira Feminina de Futebol não são menos femininas por isso e nem são revestidas com esta ou aquela orientação sexual). Muitos homens que apresentam orientação homoafetiva têm comportamentos e padrões cognitivos inteiramente masculinos. Somos acostumados a rótulos e estereótipos, e não respeitamos as diferenças, bem como os mosaicos de características que um indivíduo pode ter. Faz-se necessário no processo educacional valorizar o humano, antes do estereótipo a que pode pertencer, pois podemos estar desperdiçando um grande talento, restringindo o indivíduo a habilidades que talvez não sejam as melhores para o sujeito. Os professores devem tomar muito cuidado no planejamento de suas aulas para não propor atividades que sejam excludentes ou que propiciem a formação de estereótipos que geralmente fazem parte do grande grupo de vítimas de bullying no ambiente escolar.
3.    Identidade social
Um dos maiores problemas na adolescência é o fato de que aquela identificação com o mundo das crianças não existe mais, mas em alguns momentos, dependendo da ocasião, ainda são tratados e vistos como crianças. Também não são ainda adultos, mas a vida começa a impor muitas das coisas próprias de adultos (compromissos, conflitos, busca por um espaço, por um caminho a seguir). Nesta fase tem-se um misto de corpos e mentes de crianças e adultos, é uma fase de transição, rica em contradições e dúvidas; de ambigüidades.
Assim como nos primórdios da humanidade e como em muitas outras espécies de mamíferos que apresentam um longo período de desenvolvimento e maturação, os adolescentes necessitam formar seus novos “bandos”, suas alianças, que poderão durar por uma vida inteira (pense nos seus grandes amigos e avalie quantos deles você conhece desde a adolescência). Este é um momento importante de formação mais do que afirmação de identidades, de identificações.
Escolhemos este ou aquele amigo em decorrência de alguma faceta semelhante a nós mesmos (preferência por estilo de música, roupa, ou até mesmo identificação em algum conflito partilhado, como troca constante de cidade, pais separados, ou ainda, um esporte que praticam juntos). Claro que nesta fase vivemos muitos experimentalismos, o que também ocorre nas constantes trocas de amigos, de namorados, namoradas, de grupo.
Mas uma coisa é bem forte, a parceria entre adolescentes é algo importante, gera segurança, bem-estar social: ter uma turma é ter o direito de ir e vir, ser convidado para festas, ser popular. Os alunos adoram a escola, nesta fase, em primeiro momento por este ser um espaço de socialização, de trocas de experiências (aquelas conversas que tanto atrapalham a explicação do professor na segunda-feira) ou ainda, o lugar para combinar a festa do final de semana (aquela conversa que tanto atrapalha a aula na sexta-feira). Escola é lugar sim de formar alianças estáveis e quanto mais estimuladoras neste sentido forem, mais seguro e prazeroso será vir para as mesmas, assim como estudar e ter bom rendimento escolar.
Atividades que envolvem competição necessitam ser bem planejadas para não excluir o aluno pouco competitivo e com poucas habilidades esportivas, (vítima potencial de bullying). Gincanas, olimpíadas, jornadas literárias e científicas, maratonas que propiciem a cooperação entre os membros dos grupos são atividades que podem oferecer valor positivo da diferença em termos de habilidades.
Pais e educadores podem unir e maximizar seus esforços para trabalhar questões relacionadas ao lugar do corpo, ao lugar da sexualidade e do sexo e ao lugar do adolescente no mundo e tais esforços passam pelo entendimento das mudanças que ocorrem nesta etapa da vida. Em um mundo de intolerâncias, de preconceitos e de exacerbação das diferenças, a família e a escola passam a ser o local mais confiável e seguro para protegermos nossos filhos e alunos das fontes de violência institucionalizada nas instâncias das mídias e do mundo do consumo; gente segura de si e do seu lugar no mundo é gente menos exposta aos riscos e armadilhas de uma sociedade que valoriza cada dia menos a vida e a formação de suas crianças e adolescentes. Conhecer os processos e mecanismos de desenvolvimento do corpo e da mente é um primeiro passo na busca de um futuro mais equânime e libertário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ALEXANDER, Gerianne M. & HINES, Melissa. Sex differences in response to children’s toys in nonhuman primates (Cecopithecus aethiops sabaeus). Evolution and Human Behavior 23:467-479, 2002.
HERCULANO-HOUZEL, S. O cérebro em transformação. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
KANDEL, Eric, SCHWARTZ, James e JESSELL, Thomas. Princípios da neurociência. São Paulo: Manole, 2003.

QUEIROZ, R. da S. Agressividade humana: contribuições da Psicologia Evolucionista e da Antropologia. In: Fundamentos de Psicologia: Psicologia Evolucionista. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S/A, 2009, v.único, pp.127-132.

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